Pude perceber que todos nós temos uma preocupação em comum:garantir a aprendizagem dos alunos especiais.Ou seja,a lei existe mas não basta tê-la,ela só garante a inclusão e também não basta só a gente acolher essas crianças.No meu entendimento o ideal seria que nós trabalhássemos em conjunto com especialistas e tivéssemos recursos necessários.Mas o que sinto é que não temos apoio por parte da secretaria de educação,já que não vivemos uma política transparente ,em se tratando de nosso Estado.Nossas escolas estaduais,que é a realidade na qual atuo,não dispõem de autonomia suficiente para tomar atitudes em que possam definir as prioridades em relação à inclusão.Por exemplo quando se abriu uma sala de recursos na minha escola,achei que teríamos uma orientação e poderíamos juntos aprender a melhor forma de proporcionar aprendizagem aos alunos com necessidades especiais.Mas segundo a SEC para ter acompanhamento na Sala,o aluno precisa de um laudo.E mais uma vê digo:quem diz que os pais têm?Culpa deles?Então se vocês acham, isso tentem conseguir uma consulta num posto do SUS...Aí,sem laudos,a nossa escola,mesmo cheia de casos de inclusão teve a sua professora da sala de recursos “dividida” com outras escolas do entorno,nos sobrando pouquíssimo tempo para os nossos alunos.É uma completa incoerência.Acaba sendo muita carga emocional para um professor,afinal a gente sempre se envolve e quer fazer o melhor pelos alunos,esbarrando na burocracia entre outros fatores,que acabam impedindo que o que está garantido por lei,se torne efetivo.E ainda temos que ouvir que ou não temos boa vontade ou estamos com medo!
“Um governo ou uma escola que dizem promover a inclusão e não destinam verbas a ajudas técnicas,à compra de materiais adequados ou a alterações arquitetônicas para criar acessibilidade não estão pensando em inclusão.” Claudia Werneck
sábado, 11 de abril de 2009
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