Na concepção de Maturana, quando coloca a questão do linguajar relacionado com o emocionar pude fazer uma ligação com as fases apresentadas por Erikson, da vida adulta.
Quanto mais “amadurecemos” mais passamos por experiências que esperamos nos permitam controlar melhor nossas emoções e assim lidar mais “adultamente” em nossas relações.Assim é possível entender e visualizar esse turbilhão de emoções na forma rebelde e muitas vezes contestadora manifestada no comportamento dos adolescentes.
O adulto após os 40 anos que já vivenciou muitas experiências consegue, quando numa construção positiva, vislumbrar que cada pessoa tem as suas características, e que podem estar relacionadas ao meio em que se formou e por isso é mais paciencioso e amoroso.
Já o adolescente não vê além de sua própria verdade, condenando as formas diferentes daquilo que lhe agrada, ou seja, “concebe sua realidade como única”.
Erikson definiu as fases da vida adulta em acordo com o desenvolvimento e os acontecimentos do físico e no encaminhamento para a velhice e conseqüentemente para a morte.Maturana fundamenta suas conclusões no conhecimento das emoções, na maneira que elas se manifestam de acordo com quem e onde convivemos.
Identifiquei muitos meus pensamentos com Maturana, concordo quanto à importância de nossos atos no mundo e para sua construção.As emoções se manifestam em nossas relações escolares quando, por exemplo, vemos o reflexo do estado emocional do professor nos alunos e na aula.Quanta vez está nervosa ou triste e mesmo não transparecendo nem querendo transferir, percebemos que o contexto está mais agitado, os alunos mais inquietos que o normal...
Aprendendo e vivendo, segundo Erikson...
Vivendo e aprendendo segundo Maturana...
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
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Um comentário:
Minha querida aluna Simone os seus registros e reflexões no portfólio são de suma importância para a sua caminhada acadêmica. Quanto às colocações referentes à Vida Adulta são pertinentes, concordo vivendo e aprendendo. Você se refere à forma contestadora manifestada no comportamento de adolescentes, no dias de hoje é um dos grandes problemas que a maioria dos professores se deparam em sala de aula. Como você trabalharia uma situação de rebeldia de crianças ou adolescente, no caso sendo seus alunos?
Um grande abr@ço,
Geny Schwartz da Silva
Tutora – Seminário Integrador
PEAD/FACED/UFRGS
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