quinta-feira, 28 de maio de 2009

terminologia em necessidades especiais

A discussão sobre a terminologia a ser empregada para denominar os alunos com necessidades educacionais especiais é importante e perpassa os documentos legais que tratam do assunto.É importante porque facilitará o trabalho para a inclusão desses alunos,auxiliando no direcionamento comum de esforços ao se definir quem realmente precisa de atendimento especializado.
Outra atitude valiosa é o estudo de como e de quais modificações e/ou ajustes é passível o currículo escolar para melhorar a educação especial.
A bem da verdade a educação especial está presente nas políticas públicas relacionadas á educação,mas de fato ainda está longe de ser algo concreto.Conheço escolas que inclusive tem cadeirantes e não tem ainda acesso para eles.A verba que é repassada a uma dessas escolas é de trezentos reais (segundo a diretora) e mal dá para a merenda.Os professores precisam compreender que a preparação para melhorar a inclusão dos alunos com necessidades especiais parte deles (de nós) mesmos e não está mais restrita á algum profissional específico ou mais “qualificado” para a função.
O acesso sob forma de matrícula está garantido e acontece realmente,o que ainda falta é melhor preparo das escolas para proporcionar aos alunos com necessidades educacionais especiais que se sintam inseridos,participantes e possam desenvolver plenamente suas capacidades.
A verba que vem do governo federal, por exemplo,na minha escola é utilizada para projetos que visam a maior aprovação e também a permanência dos alunos em turno integral na escola.Enquanto isso as salas de aula regulares vão dia após dia sofrendo com a pressão em que convivem alunos e professores.Os alunos por serem evidentemente excluídos,quer no trato, quer no aprendizado e os professores por não terem apoio nem condições de trabalharem para incluir os alunos com necessidades.Assim cotidianamente vivem uma rotina de inadequação e insatisfação,pois não tem condições para vivenciar o contrário.
Mas como destinar uma verba maior ou específica porcentagem desta para a melhoria das condições de permanência se não existem dados que comprovem o número expressivo de alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas,pois não é feito um levantamento das matrículas desses alunos.Aqui volto ao tema inicial,a discussão acerca de quem pode ser considerado como aluno com necessidades educacionais especiais,no que as escolas ainda não o fazem,talvez por ser algo que cause polêmica e que não esteja bem definido,já que as próprias leis e documentos sobre a educação especial ainda usem termos diferentes ou sem uma adequada definição.

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