Visitando outros blogs de colegas,acho que uns dez agora à noite, encontrei a linha de tempo da Mara.Bastante diferente da forma que eu fiz,bem mais aplicada a área da informática.Fiquei me perguntando se não deixei o emocional falar alto demais devido às lembranças e acabei esquecendo um pouco da informática...Mas achei ótimo o trabalho da colega,da mais alta qualidade,parabéns!!!
Neuza,comparando nossas linhas de tempo,vi que conseguiste captar mais detalhes,foste mais além do que eu.Achei muito completa e enriquecedora tua descrição dos fatos.Parabéns!
Não consegui ver outras,talvez amanhã,ou depois...De qualquer forma o sono está vencendo a batalha hehehe
Beijos
Minha linha do tempo pode ser visualizada aqui:
http://www.xtimeline.com/timeline/Inform-225-tica-da-educa-231-227-o-no-Brasil-x-minha-vida
domingo, 30 de março de 2008
linha do tempo-reflexão
Nossa,foi incrível,entrei no túnel do tempo!!!
Li os textos e depois comecei a procurar algum material que me ajudasse a lembrar o que eu fazia naqueles períodos.
Encontrei (bem escondido) um antigo diário desde 1978 até 1989!!
gente,como eu "falava" com Jesus.Eu escrevia cartas e cartas prá ele.Quando foi (e porque foi que eu deixei de fazer isso?
Como as amizades eram importantes na minha adolescêcia,prá elas eu sempre tinha tempo.E como todo adolescente eu me sentia altamente incompreendida.Algumas fases me causaram muita tristeza lembrar.Como quando tive de abandonar a faculdade...Mas com outras eu ri muito sozinha.
Cheguei a pesquisar no you tube os seriados que via quando era criança,de Vila Sésamo,Ultraman,Poderosa Ísis e o Sítio do Pica Pau.Quiz fazer uma comparação com os de agora e suas idéias.
Como eu era feliz e não sabia.
Mas valeu,foi muito bom.Os momentos ruins me fizeram concluir que tudo passa e que não fica sempre ruim!
A minha vida melhorou muito em todos aspectos e eu como pessoa,cresci muito.As transformações na área da informática foram demoradas e de uma luta constante,mas estão aí,cada vez com força maior.Acompanhando as transformações do país e como a própria educação,andando à passos lentos,crescendo na medida que se buscava transformações também na educação,década de 70.Hoje se tornou um dos maiores apoios na área da educação,tudo se busca na internet,e se encontra.Lembro quando surgiram na mídia os primeiros computadores,parecia algo futurista,tão distante...
Só lamento que todas pessoas,principalmente alunos,não tenham acesso à este aliado que é o computador.
Li os textos e depois comecei a procurar algum material que me ajudasse a lembrar o que eu fazia naqueles períodos.
Encontrei (bem escondido) um antigo diário desde 1978 até 1989!!
gente,como eu "falava" com Jesus.Eu escrevia cartas e cartas prá ele.Quando foi (e porque foi que eu deixei de fazer isso?
Como as amizades eram importantes na minha adolescêcia,prá elas eu sempre tinha tempo.E como todo adolescente eu me sentia altamente incompreendida.Algumas fases me causaram muita tristeza lembrar.Como quando tive de abandonar a faculdade...Mas com outras eu ri muito sozinha.
Cheguei a pesquisar no you tube os seriados que via quando era criança,de Vila Sésamo,Ultraman,Poderosa Ísis e o Sítio do Pica Pau.Quiz fazer uma comparação com os de agora e suas idéias.
Como eu era feliz e não sabia.
Mas valeu,foi muito bom.Os momentos ruins me fizeram concluir que tudo passa e que não fica sempre ruim!
A minha vida melhorou muito em todos aspectos e eu como pessoa,cresci muito.As transformações na área da informática foram demoradas e de uma luta constante,mas estão aí,cada vez com força maior.Acompanhando as transformações do país e como a própria educação,andando à passos lentos,crescendo na medida que se buscava transformações também na educação,década de 70.Hoje se tornou um dos maiores apoios na área da educação,tudo se busca na internet,e se encontra.Lembro quando surgiram na mídia os primeiros computadores,parecia algo futurista,tão distante...
Só lamento que todas pessoas,principalmente alunos,não tenham acesso à este aliado que é o computador.
sábado, 29 de março de 2008
matemática começando...
Por não poder estar indo todas as terças,(tem um local que dou aulas só terças e quintas,não tem como faltar quatro seguidas),perdi a presencial de matemática.Mesmo assim no feriadão de Páscoa,li todos materiais,atividades e solicitações e tentei realizar o que foi pedido,fiz um comentário das atividades que experimentei.Salvei e guardei nos meus arquivos,aguardando poder entrar num grupo
Publico aqui algumas das minhas impresssões,já que não consegui ainda um grupo para intercâmbio.
A brincadeira de tirar objetos em sala de aula, já a tinha feito algumas vezes.Os alunos adoram e ficam tentando advinhar o que é antes mesmo de descrever suas características.
Sinceramente, quanto ao jogo do coisin, não entendi “coisinha” nenhuma...Só fui entender depois que fiz o “Kaduko”,rsrsrs.
O jogo de par ou ímpar foi muito fácil talvez por envolver conhecimentos que já possuía sobre esse assunto.Não sei se poderia utilizar em sala de aula, na íntegra, pois conceitos como números primos não trabalhamos na série que atuo na escola.
Já o jogo dos nós vou tentar fazê-lo com pedaços de corda,mas penso que se torna mais "útil" ao propósito se apresentado no papel mesmo, achei muito interessante e que pode ajudar a desenvolver o raciocínio lógico.
Não pude participar da primeira aula presencial, talvez tenham realizado os jogos de baralho, que são feitos em grupo.Estou imprimindo para jogar com minha irmã, que está fazendo o curso extensivo ao ensino médio, de magistério.
Coloco o link da minha atividade 2 no pbwiki,se quiser olhar...
Beijocas
http://sidaufrgs.pbwiki.com/FrontPage
Publico aqui algumas das minhas impresssões,já que não consegui ainda um grupo para intercâmbio.
A brincadeira de tirar objetos em sala de aula, já a tinha feito algumas vezes.Os alunos adoram e ficam tentando advinhar o que é antes mesmo de descrever suas características.
Sinceramente, quanto ao jogo do coisin, não entendi “coisinha” nenhuma...Só fui entender depois que fiz o “Kaduko”,rsrsrs.
O jogo de par ou ímpar foi muito fácil talvez por envolver conhecimentos que já possuía sobre esse assunto.Não sei se poderia utilizar em sala de aula, na íntegra, pois conceitos como números primos não trabalhamos na série que atuo na escola.
Já o jogo dos nós vou tentar fazê-lo com pedaços de corda,mas penso que se torna mais "útil" ao propósito se apresentado no papel mesmo, achei muito interessante e que pode ajudar a desenvolver o raciocínio lógico.
Não pude participar da primeira aula presencial, talvez tenham realizado os jogos de baralho, que são feitos em grupo.Estou imprimindo para jogar com minha irmã, que está fazendo o curso extensivo ao ensino médio, de magistério.
Coloco o link da minha atividade 2 no pbwiki,se quiser olhar...
Beijocas
http://sidaufrgs.pbwiki.com/FrontPage
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
mpb para crianças,ritmo e andamento




Finalmente consegui colocar as fotos que tirei das crianças trablhando com MPB!!!!!!tentei no webfólio,não consegui(não sei se é o tamanho das fotos) lá gostaria que ilustrasssem o trabalho,como foi solicitado.tentei no pbwiki,muito menos...
Bem,ao lado na galeria, as crianças estão desenhando as músicas que ouviram e que escolheram no CD para trabalhar,que foram "peru" e "a casa".
Aqui elas estão marcando ritmo com pés,palmas e balanço dos braços,forma que eles encontraram para a parte lenta da casa.
FELIZ 2008 à todos!!!!!!
domingo, 30 de dezembro de 2007
ser criança
Estou aprendendo ainda. Diga-se de passagem, recém começando. Para mim também tudo é novidade, mas sinto uma enorme satisfação em oferecer estes momentos aos alunos. Estou buscando minha criança interior. Sei que está aqui, em algum lugar. Assim como as estrelas mesmo que não as vejamos, estão no céu. Assim como os sonhos. Ávida, as necessidades, as responsabilidades, me levaram a ser “adulta”. Não tem tempo para brincar. Mas eu fujo de vez em quando, e brinco quando jogo capoeira, e brinco quando danço de porta bandeira. Costumo dizer que não sou eu ali, parece que é outra pessoa (é a criança que da o ar da graça). E por eu saber como e bom brincar quero cada vez mais proporcionar esta satisfação aos meus alunos. Senão for pelos conteúdos que no meu ver não e o mais importante quando se trata de brincar na aula, que seja pela convivência, por aprender a respeitar regras e limitações, perceber que ganhar ou perder faz parte da vida e que ganhar não e o mais importante.
Descobrir o prazer de estar com os outros, educando para uma sociedade menos individualista, refletir, criar, superar...São tantos aspectos positivos para utilizar ou brincar.
Então vale a pena apostar!
Coloquei algumas fotos para mostrar minha criança interior...
Descobrir o prazer de estar com os outros, educando para uma sociedade menos individualista, refletir, criar, superar...São tantos aspectos positivos para utilizar ou brincar.
Então vale a pena apostar!
Coloquei algumas fotos para mostrar minha criança interior...
Quando penso no assunto proposto “brincar em sala de aula” me vem à mente que talvez o medo do caos e a possibilidade de perder o controle (e quem sabe não reavê-lo) é que nos impeça de utilizar o lúdico em nosso dia-a-dia.Também pelas conversas que travei a esse respeito, surgiu a questão do despreparo, dos colegas quererem saber como fazer para inserir proveitosamente o brincar, para que não se torne apenas preencher tempo, ”encher lingüiça”.Ainda um terceiro aspecto é levantado: a agressividade de alguns alunos (na minha escola, a maioria) que acabam destruindo os jogos apresentados ou agindo com extrema violência nas brincadeiras com os colegas...
Infelizmente o famoso horário da cancha (subentenda-se da educação física), que seria ótimo para trabalhar os jogos no pátio, são utilizados para corrigir, planejar, ou simplesmente ter alguns momentos de (descanso mental). Os alunos são colocados lá dentro com uma bola de vôlei e de futebol e às vezes uma corda. Alguém mais já viu isto acontecer? A realidade é esta, professores que PRECISAM (não acredito que seja opção) fazer 60 horas, querem chegar em casa, jantar e dormir. Então acabam usando todo momento que puderem para atividades que precisariam fazer em seu tempo de lazer e descanso.
Depois que passamos a jogar e brincar mais vezes na sala, os alunos melhoraram consideravelmente seu relacionamento uns com os outros.
Infelizmente o famoso horário da cancha (subentenda-se da educação física), que seria ótimo para trabalhar os jogos no pátio, são utilizados para corrigir, planejar, ou simplesmente ter alguns momentos de (descanso mental). Os alunos são colocados lá dentro com uma bola de vôlei e de futebol e às vezes uma corda. Alguém mais já viu isto acontecer? A realidade é esta, professores que PRECISAM (não acredito que seja opção) fazer 60 horas, querem chegar em casa, jantar e dormir. Então acabam usando todo momento que puderem para atividades que precisariam fazer em seu tempo de lazer e descanso.
Depois que passamos a jogar e brincar mais vezes na sala, os alunos melhoraram consideravelmente seu relacionamento uns com os outros.
porque os alunos não sonham?
Na minha escola os jogos não são usados sós em dia de chuva, pior, ás vezes nem em dias de chuva.Na minha sala tenho usado sempre que possível, principalmente depois do início dessa interdisciplina.Pouco como ferramenta de aprendizagem, pelo menos não com esse intuito, mais como lazer, prazer, descontração mesmo.Mesmo assim tenho na sala vários e diversos jogos, entre eles dominós de frações e tabuadas, jogos de passo a passo com dados envolvendo conhecimentos sobre meio ambiente, corpo humano, saúde, temas transversais.Mas eles adoram mesmo é o bingo.Então faço bingo com tabuada.
Percebi que é preciso otimizar o tempo na escola para contemplar um horário para brincar e jogar, mas que também não precisa ser pré-determinado, apenas previsto que exista.
Não trabalho com crianças pequenas, tem 3ª e 4ª séries e noto que já tem mais interesse em jogos com regras e dificuldades a superar, também jogos de construção, como estudei nos textos.Foi muito bom comparar a teoria com a prática.
Percebi que é preciso otimizar o tempo na escola para contemplar um horário para brincar e jogar, mas que também não precisa ser pré-determinado, apenas previsto que exista.
Não trabalho com crianças pequenas, tem 3ª e 4ª séries e noto que já tem mais interesse em jogos com regras e dificuldades a superar, também jogos de construção, como estudei nos textos.Foi muito bom comparar a teoria com a prática.
ludicidade-teatro-música
Acho que o teatro pode ser um ótimo instrumento para trabalhar com os sonhos.É um momento em que podemos vestir uma personagem, brincar de ser qualquer coisa que quisermos.Ou estar num ambiente que nos agrade, pelo menos não estar naquele que não nos contenta.
Quando trabalhei com mpb para as crianças, consegui passar um pouco do meu sonho de que eles sonhassem.Falamos como Vinicius de Moraes teve sua trajetória, que desde cedo sonhava com a música e buscou realizar-se com ela.Já é um começo, mas busco mais idéias para tirá-los da mesmice e do que consideram irreversível como destino.
Quando trabalhei com mpb para as crianças, consegui passar um pouco do meu sonho de que eles sonhassem.Falamos como Vinicius de Moraes teve sua trajetória, que desde cedo sonhava com a música e buscou realizar-se com ela.Já é um começo, mas busco mais idéias para tirá-los da mesmice e do que consideram irreversível como destino.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Meu sonho como professora é descobrir uma forma de despertar o interesse dos alunos pela aprendizagem.Mas não aquela aprendizagem curricular-tradição.Quero muito que eles se motivem para descobrir, para ir além, buscar outros horizontes.Sonho com os alunos querendo ser mais do que lhes parece ser seu destino.É triste vê-los na sala de aula por obrigação, por fome Ou por ser melhor que ficar em casa...Meu sonho é apresentar formas de sucesso, não precisa ser de aprovação, apenas de sucesso, tão positivos que eles percebam que foram até ali, podem ir mais longe.Gostaria de chegar na aula e encontrá-los dispostos e ansiosos por novos saberes, novos conhecimentos e aprendizagens.Mas na maioria das vezes, eles nem abrem a boca (a não ser pra se xingarem).Sei que essa vontade está lá, dentro deles, como as estrelas que estão no céu mesmo de dia ou nublado...Mas como despertá-los?Na verdade, refletindo sobre isso mesmo que coloquei aqui, posso resumir meu sonho como professora: Gostaria que eles também sonhassem com algo, com algo que vá além do que ele já tem como certeza.Afinal os sonhos são uma incerteza que vamos invertendo conforme buscamos por eles.
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
aqui tentei colocar um vídeo das crianças na aula ,desenhando e depois fazendo a marcação do ritmo com pés ,braços e o corpo todo.Nãao aparece nada.Vou tentar descobrir a falha e postar outra vez.
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terça-feira, 13 de novembro de 2007
Não basta só criticar,reclamar,constatar a dura realidade dia após dia!! Percebi com essas leituras,o poder de transformação está na educação!Nós somos agentes intermediários dessa transformação que tanto queremos para a sociedade.
Concordo que os professores devam tomar alguma iniciativa.Mas um só não basta.Vejo pela minha experiência.Festa junina da escola,fundo musical:funk.As meninas fizeram apresentações nesse mesmo ritmo,dançando até o chão...Quando questionei,ouvi um \"deixa,é isso que eles gostam de ouvir\".Ma não seria o nosso papel exatamente oferecer outros ritmos,trabalhar com eles tipos de músicas próprios para essa ocasião,mostrando através desse momento também que existem sim,outros tipos de música.E que podemos (ou não) nos divertir ouvindo essas músicas,dançando quadrilha?Afinal existe um mundo além da vila...Porém se ninguém apresentá-los os alunos nunca saberão se gostam ou não.
Trabalho numa comunidade miserável e realmente até para contar histórias às vezes preciso trocar algumas palavras mais rebuscadas para facilitar o entendimento.Mas ritmo e melodia não requerem conhecimento do Aurélio.Músicas instrumentais por exemplo,nao tem letras.
Concordo plenamente,para se conquistar ouvintes,basta apresentar-lhes a música.Levei os alunos para assistirem o \"Concerto para juventude\" patrociado pelo Banrisul.Eles ficaram o tempo todo muito atentos,com excessao de um ou outro que já são agitados por natureza,a turma ficou completamente extasiada,alguns até boquiabertos.Dei continuidade ao trabalho na sala de aula com desenhos dos instrumentos que viram lá.Quando quiz trazer mais música do tipo que ouvimos,descobri que não temos aparelho de som funcionando na escola.É a velha e boa escola pública...Muitas vezes o professor quer fazer algo mas esbarra nesse tipo de empecilho.Mas não me dei por vencida e trouxe um som de casa.Porém sei que nem todos podem agir da mesma forma!Penso também,que seria muito bom se as empresas apoiassem algum projeto que levasse as orquestras até as escolas e/ou vice-versa,pois muitos alunos não tiveram condições de ir por que não conseguimos ônibus para todos.
Concordo que os professores devam tomar alguma iniciativa.Mas um só não basta.Vejo pela minha experiência.Festa junina da escola,fundo musical:funk.As meninas fizeram apresentações nesse mesmo ritmo,dançando até o chão...Quando questionei,ouvi um \"deixa,é isso que eles gostam de ouvir\".Ma não seria o nosso papel exatamente oferecer outros ritmos,trabalhar com eles tipos de músicas próprios para essa ocasião,mostrando através desse momento também que existem sim,outros tipos de música.E que podemos (ou não) nos divertir ouvindo essas músicas,dançando quadrilha?Afinal existe um mundo além da vila...Porém se ninguém apresentá-los os alunos nunca saberão se gostam ou não.
Trabalho numa comunidade miserável e realmente até para contar histórias às vezes preciso trocar algumas palavras mais rebuscadas para facilitar o entendimento.Mas ritmo e melodia não requerem conhecimento do Aurélio.Músicas instrumentais por exemplo,nao tem letras.
Concordo plenamente,para se conquistar ouvintes,basta apresentar-lhes a música.Levei os alunos para assistirem o \"Concerto para juventude\" patrociado pelo Banrisul.Eles ficaram o tempo todo muito atentos,com excessao de um ou outro que já são agitados por natureza,a turma ficou completamente extasiada,alguns até boquiabertos.Dei continuidade ao trabalho na sala de aula com desenhos dos instrumentos que viram lá.Quando quiz trazer mais música do tipo que ouvimos,descobri que não temos aparelho de som funcionando na escola.É a velha e boa escola pública...Muitas vezes o professor quer fazer algo mas esbarra nesse tipo de empecilho.Mas não me dei por vencida e trouxe um som de casa.Porém sei que nem todos podem agir da mesma forma!Penso também,que seria muito bom se as empresas apoiassem algum projeto que levasse as orquestras até as escolas e/ou vice-versa,pois muitos alunos não tiveram condições de ir por que não conseguimos ônibus para todos.
domingo, 11 de novembro de 2007

Realizei um trabalho de criação com colagem livre,o tema é a semana dos bons dentes.
Adorei o resultado,bem melhor que matriz pronta que alguns fingem que pintam...
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW18_0xTsyUZ7hUgU-2TIE6vUmTNYWlKd0Edfw8YurVkobnJjjFdOo0BJNUIoNqy8h0G988Y_Q1UMGzKHGtjUFQGtT85fenERO0I7wv6qjZi7lad4XOswxFMRNKY-rmNaoZy1Bndf5aGrs/s1600-h/denstes.jpg">

Achei bastante difícil definir a palavra jogo.O que entendi foi que jogo pode envolver brinquedo e brincadeira.O certo é que existe desde sempre e pode envolver ganho ou perda e tem também algumas regras.
Pode servir como instrumento de ensino e quantas vezes através de um jogo os alunos assimilam os conceitos sociais de convivência...
Através dos jogos podemos desenvolver a imaginação a perseverança, o convívio social, e acho que principalmente, a tomada de iniciativas para resolver problemas.Claro que temos que cuidar para oferecer jogos de acordo com as fases das crianças para que sintam satisfação em poder executá-lo e se divertirão participando.E é aí que entra a parte da brincadeira.Ao conseguir seguir as regras do jogo e resolver o que é proposto o aluno acaba entrando numa ação lúdica.Mas brincando e/ou jogando a criança reproduz as suas vivências e é prova disso quando vejo se empurrarem, chutar, gritar uns com os outros, no meu ponto de vista exemplos trazidos do comportamento e das atitudes familiares.Com paciência, amor e fundamentação podemos mostrar outras formas de resolver as situações, para isso fazendo uso das regras e limites dos jogos, objetivo que acredito, alcançamos quando unimos jogo e brincadeira.
Pode servir como instrumento de ensino e quantas vezes através de um jogo os alunos assimilam os conceitos sociais de convivência...
Através dos jogos podemos desenvolver a imaginação a perseverança, o convívio social, e acho que principalmente, a tomada de iniciativas para resolver problemas.Claro que temos que cuidar para oferecer jogos de acordo com as fases das crianças para que sintam satisfação em poder executá-lo e se divertirão participando.E é aí que entra a parte da brincadeira.Ao conseguir seguir as regras do jogo e resolver o que é proposto o aluno acaba entrando numa ação lúdica.Mas brincando e/ou jogando a criança reproduz as suas vivências e é prova disso quando vejo se empurrarem, chutar, gritar uns com os outros, no meu ponto de vista exemplos trazidos do comportamento e das atitudes familiares.Com paciência, amor e fundamentação podemos mostrar outras formas de resolver as situações, para isso fazendo uso das regras e limites dos jogos, objetivo que acredito, alcançamos quando unimos jogo e brincadeira.
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argumentação para jogos,
brinquedo e brincadeiras
domingo, 4 de novembro de 2007
Poesia:teoriaxprática


Lendo o material sugerido para estudos sobre poesia cheguei à algumas argumentações que considero importantes para conduzir o trabalho em aula.
Não acho que a poesia precise ser moralizadora,nem ter a ver somente com datas.Sempre tive vontade de explorar esse gênero litarério nas minhas turmas,porém ficava na dúvida em como despertar o interesse dos alunos e como auxiliá-los a produzirem suas próprias poesias.
Sempre que pude,procurei trazer alguma poesia que fosse mais "energética",que passasse alguma emoção,tendo movimento,despertando o imaginário,afinal "nem tudo é o que parece ser".Fica então evidente para mim, a importância da sonoridade e do ritmo para as crianças.Ao trabalhar o tema consciência ecológica,usei a poesia como auxiliar.Os alunos foram lendo 1,2 na terceira vez já colocaramum ritmo próprio que quase transformou-a numa música.Inclusive na frasee "o homem vem aí" senti uma entonação que dizia "cuidado,fuja!".Então pude perceber as sensações que a poesia causou neles e que foi tão forte que extravasaram,passando a diante através da leitura.

Maior foi minha surpresa quando procurando a música no you tube,percebi que a entonação dada pelos alunos a essas palavras ficou muito parecida com a música original de Chico Buarque!!!
Acessem o link para ouvir a música:
http://www.youtube.com/watch?v=VdYN-x6biQU
Claro que ao solicitar que trouxessem poesias,as meninas,pré adolescentes,falaram muito de emoções,romance,fortes amizades,amor eterno e por aí vai.
Com esse estudo encontrei opções de trabalhar a poesia e as melhores formas de fazê-lo.Agora antes de ler para os alunos,leio várias vezes silenciosamente e quando o faço oralmente consigo muito mais a atenção e compreensão da mensagem.
As imagens acima postei como evidência feitas à partir da poesia "Gato xadrez",por dois alunos da quarta série.
síntese do fórum sobre filme (12 homens)
Procuramos o que era evidência e encontramos que é algo incontestável e argumentação significa um raciocínio dedutivo, ou seja, uma outra maneira de analisar na qual se faz uma dedução.
O filme nos mostra as evidências de um assassinato que nos levam a crer que o jovem é o autor do crime.
Diante de tantos argumentos vimos que os jurados nos levam a fazer uma reflexão sobre o comportamento humano, quando são feitas as justificativas diante das argumentações fica claro os preconceitos para com o outro baseado em nas suas frustrações, emoções, e sentimentos pessoais em relação à condição do acusado.
Os argumentos usados pela defesa num ato de coragem e respeito pela vida e ao ser humano acusado, leva doze jurados a fazerem uma análise detalhada da situação em questão e reconhecem os argumentos como verdadeiros e absolvem o jovem.
O filme nos faz refletir sobre a dificuldade que temos de fazer julgamentos por olhar as questões a partir de nosso ponto de vista. Deixando nossas emoções e preconceito falarem por nós. É muito difícil nos colocarmos no lugar do outro e assim fazemos julgamentos parciais e superficiais.
Vimos o poder da argumentação na busca da verdade desvendado assim um crime que poderia levar um jovem a pena de morte.
A coerência e o bom senso é o limite entre qualquer situação.
O filme nos mostra as evidências de um assassinato que nos levam a crer que o jovem é o autor do crime.
Diante de tantos argumentos vimos que os jurados nos levam a fazer uma reflexão sobre o comportamento humano, quando são feitas as justificativas diante das argumentações fica claro os preconceitos para com o outro baseado em nas suas frustrações, emoções, e sentimentos pessoais em relação à condição do acusado.
Os argumentos usados pela defesa num ato de coragem e respeito pela vida e ao ser humano acusado, leva doze jurados a fazerem uma análise detalhada da situação em questão e reconhecem os argumentos como verdadeiros e absolvem o jovem.
O filme nos faz refletir sobre a dificuldade que temos de fazer julgamentos por olhar as questões a partir de nosso ponto de vista. Deixando nossas emoções e preconceito falarem por nós. É muito difícil nos colocarmos no lugar do outro e assim fazemos julgamentos parciais e superficiais.
Vimos o poder da argumentação na busca da verdade desvendado assim um crime que poderia levar um jovem a pena de morte.
A coerência e o bom senso é o limite entre qualquer situação.
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evidências e argumnetações a partir do filme
domingo, 28 de outubro de 2007
uso dos contos de fadas na aula
Acho que todos nós gostamos de ouvir histórias,elas nos remetem à infãncia,quando se não a mãe,a avó ou a professora o faziam para nós.Nossa imaginação se abre e vislumbramos um mundo que sabemos não ser real,mas que sempre tem algo a ensinar ,alertar ou fazer refletir.Nossas emoções afloram,nos solidariezamos com as personagens,quantas vezes não vamos as lágrimas ou não controlamos o riso?
também podemos aprender sobre todo tipo de lugar,crença,costumes,culturas...
Agora vou escolhendo as histórias de acorodo com o que quero despertar nos alunos.valores,ética,fraternidade,esperança no futuro.Aliás,o que considero ser o que mais necesitam nesse momento em que predomina a desestrutura familiare a perde de valores e parâmetros de conviv~encia social.A partir de estudos que fizemos,confirmei o que já imaginava.É preciso preparar-se bem para a leitura de uma história.Selecionei alguns itens:
* evitar descrições cheias de detalhes,
* usar variadas possibilidades de voz e o tempo de pausa para refletir,
* nunca esquecer que "era uma vez" e dar um sentido especial ao final,
* mostrar que podem reencontrar o prazer da história lida(e de outras),num livro,a hora que quiserem.
Fiz alguns trabalhos a partir da leitura de histórias.registrei os desenhos de alguns alunos.
também podemos aprender sobre todo tipo de lugar,crença,costumes,culturas...
Agora vou escolhendo as histórias de acorodo com o que quero despertar nos alunos.valores,ética,fraternidade,esperança no futuro.Aliás,o que considero ser o que mais necesitam nesse momento em que predomina a desestrutura familiare a perde de valores e parâmetros de conviv~encia social.A partir de estudos que fizemos,confirmei o que já imaginava.É preciso preparar-se bem para a leitura de uma história.Selecionei alguns itens:
* evitar descrições cheias de detalhes,
* usar variadas possibilidades de voz e o tempo de pausa para refletir,
* nunca esquecer que "era uma vez" e dar um sentido especial ao final,
* mostrar que podem reencontrar o prazer da história lida(e de outras),num livro,a hora que quiserem.
Fiz alguns trabalhos a partir da leitura de histórias.registrei os desenhos de alguns alunos.
Encantos para sempre:os contos de fadas
A partir da sua experiência docente, aponte como tem sido para você trabalhar com os contos de fadas na sala de aula.
As crianças adoram a famosa hora do conto.Antes eu fazia aleatoriamente, agora reservei um horário na semana para fazer essa atividade.Eles já sabem o dia e entram na sala comentando.O interesse é muito grande.Vejo que os contos de fadas passam e reforçam as idéias e valores que tento passar e que muitas vezes deveriam aprender com as famílias e não acontece.Através dos contos de fadas consigo trabalhar ética, solidariedade, cidadania e principalmente, perspectiva no futuro, esperança que no final tudo pode se resolver, que podemos sonhar e almejar algo e isso se tornar realidade.Acho que as novas gerações estão perdendo (ou lhes estão tirando) as perspectivas e por isso tanta desvalorização da vida e do mundo.Além de ser um momento de ludicidade, vai aumentando a imaginação das crianças que se envolvem no roteiro das histórias.Assim foi surgindo uma combinação implícita entre eu e os alunos, onde eles ouvem atentamente, gerando uma aproximação muito bonita.Nesse momento, em que eles ouvem e ao mesmo tempo criam mentalmente o cenário, as personagens, as vozes vão desenvolvendo cada vez mais a observação, o prazer pela arte e o interesse na leitura.Notei que aumentou muito esse interesse, apesar de alguns ainda apresentarem desmotivação (preguiça?) para ler.
Quando conto as histórias para os alunos tenho tomado o cuidado de lê-las fielmente, mas algumas palavras dependendo da versão da história são menos usuais e eu troco por outras que sejam mais compreensíveis.
Noto que se instaura uma tranqüilidade durante a leitura e que se expande depois dela, e que melhorou também a atenção até em relação a outros tipos de leituras orais que preciso fazer em aula.
As crianças adoram a famosa hora do conto.Antes eu fazia aleatoriamente, agora reservei um horário na semana para fazer essa atividade.Eles já sabem o dia e entram na sala comentando.O interesse é muito grande.Vejo que os contos de fadas passam e reforçam as idéias e valores que tento passar e que muitas vezes deveriam aprender com as famílias e não acontece.Através dos contos de fadas consigo trabalhar ética, solidariedade, cidadania e principalmente, perspectiva no futuro, esperança que no final tudo pode se resolver, que podemos sonhar e almejar algo e isso se tornar realidade.Acho que as novas gerações estão perdendo (ou lhes estão tirando) as perspectivas e por isso tanta desvalorização da vida e do mundo.Além de ser um momento de ludicidade, vai aumentando a imaginação das crianças que se envolvem no roteiro das histórias.Assim foi surgindo uma combinação implícita entre eu e os alunos, onde eles ouvem atentamente, gerando uma aproximação muito bonita.Nesse momento, em que eles ouvem e ao mesmo tempo criam mentalmente o cenário, as personagens, as vozes vão desenvolvendo cada vez mais a observação, o prazer pela arte e o interesse na leitura.Notei que aumentou muito esse interesse, apesar de alguns ainda apresentarem desmotivação (preguiça?) para ler.
Quando conto as histórias para os alunos tenho tomado o cuidado de lê-las fielmente, mas algumas palavras dependendo da versão da história são menos usuais e eu troco por outras que sejam mais compreensíveis.
Noto que se instaura uma tranqüilidade durante a leitura e que se expande depois dela, e que melhorou também a atenção até em relação a outros tipos de leituras orais que preciso fazer em aula.
teatro para a escola
RELATO
Propus as atividades em caráter de brincadeira, usei o termo jogo teatral.Convidei-os a fazer algumas atividades que se usa no teatro, mas que também poderíamos fazer, porém sem o compromisso de apresentar uma peça.Ele ficaram bastante animados e curiosos.Aceitaram logo a proposta e foi preciso solicitar atenção e calma, uma das combinações foi que a cada vez que eu dissesse “um minuto” parariam tudo e prestariam atenção em mim.Não funcionou muito no começo, mas depois foram conseguindo melhorar a disciplina. “São as exigências da própria forma de arte que devem nos apontar os caminhos”.
Assim fui escolhendo os exercícios, de acordo com os objetivos que queria para aquele momento.Não como um sistema delimitado e estanque, mas primeiramente para atender as necessidades do trabalho a ser realizado.Conforme foram se apresentando os resultados, fomos colocando outras propostas.Principalmente nos exercícios de improvisação, onde as soluções foram aparecendo de forma intuitiva e muito criativa.
Foi bem nítido o desenvolvimento da concentração através dos exercícios, sem se aperceberem os alunos vão se envolvendo com a situação, as formas como podem resolvê-la e sua inter-relação com os colegas.
Uma das maiores dificuldades foi ter que atender ao mesmo tempo, crianças de variadas faixas etárias (7 aos 14 anos).Alguns mais tímidos, de início não quiseram participar.Mas depois acho que foram contagiados pelo prazer que os colegas demonstravam enquanto.Mesmo em meio à algazarra percebi que estavam concentrados em fazer o que era solicitado.Uns com mais espírito de liderança tentavam comandar os colegas, mas o próprio grupo reagiu naturalmente e todos acabaram dando sugestões e entendendo-se.
Nas primeiras vezes da escultura, não conseguiam controlar o riso, conforme paravam iam perdendo o equilíbrio.
Fiquei impressionada no exercício da fotografia como se articularam rápido e conseguiram realizar a proposta sem grandes dificuldades.Mas fiquei triste por me deparar com a proporção da violência diária na mente deles.Alguns fizeram fotos de “batidas” policiais, tiroteios e mortes.
Nos jogos dramáticos, sentiram muita dificuldade no início, em trabalhar com o abstrato.Esqueciam que carregavam um objeto e foi preciso lembrar sempre da concentração.Na segunda rodada já estavam mais envolvidos e esquecendo do desempenho, procuravam apenas resolver o que havia sido proposto.Inclusive um aluno fez que deixou o prato cair (achei genial a criatividade e improvisação dele) e os colegas fizeram o barulho e todos rimos.
RESULTADOS E DÚVIDAS
Eu já estou ensaiando uma encenação com alguns alunos (40 no total) e vinha sentindo muita dificuldade em mantê-los concentrados e levá-los a perceber o espaço, e lidar com isso.Essa peça é uma apresentação que faço para a prefeitura todos os anos, por onde dou aulas de capoeira (oficina) e esse ano resolvi incorporar algumas cenas da cultura brasileira como puxada de rede, maculelê e criei alguns quadros para organizar um pequeno espetáculo.Porém estava fazendo tudo mais na intuição e no amor do que com algum embasamento, o que estava me desgastando demais.Com a leitura desses textos procurei levar aos alunos o prazer, a satisfação e o envolvimento, fazê-los apropriarem-se mesmo, do que estavam fazendo.
Antes era um empurra-empurra, um puxavam os outros e até gritavam entre eles querendo organizar os quadros.Depois do exercícios da caminhadas isso melhorou muito.
Outro problema que sentia era a falta de interesse de alguns que estavam apenas fazendo o que eu pedia, porque na minha ingenuidade, não lhes dava o prazer de criar a sua própria visão da personagem.Realizei o exercício da fotografia a partir de quadros e gravuras com temas que aparecem na montagem.Alguns fizeram a te pesquisa no Google e no You Tube.Agora é nítida a diferença tanto no empenho, quanto na concentração.
Está sendo muito gratificante perceber que o estudo aplicado à prática teve resultados tão positivos e rápidos até.A mudança foi percebida até pelas pessoas (mães e professores) que estavam por perto.E eu estou menos desgastada, com mais pique para orientar os ensaios.Também estou menos ansiosa em relação ao resultado final, porque vejo que a situação está se resolvendo por conta deles, da intuição e da concentração que estão empregando.
Acredito que através dos exercícios de improvisação podemos chegar a desenvolver o teatro escolar com melhor aproveitamento pelos alunos.
Percebi no caso das crianças menores que realmente, algumas se inibiram e nem quiseram participar.
Fui aplicando os exercícios aos poucos, desde a última aula presencial e hoje foi o último encontro antes da postagem desse trabalho, o que acho uma lástima, pois tenho certeza que acontecerão mais fatos relativos ao emprego dos conhecimentos que estou adquirindo.Mas tentarei postar no meu blog...
Propus as atividades em caráter de brincadeira, usei o termo jogo teatral.Convidei-os a fazer algumas atividades que se usa no teatro, mas que também poderíamos fazer, porém sem o compromisso de apresentar uma peça.Ele ficaram bastante animados e curiosos.Aceitaram logo a proposta e foi preciso solicitar atenção e calma, uma das combinações foi que a cada vez que eu dissesse “um minuto” parariam tudo e prestariam atenção em mim.Não funcionou muito no começo, mas depois foram conseguindo melhorar a disciplina. “São as exigências da própria forma de arte que devem nos apontar os caminhos”.
Assim fui escolhendo os exercícios, de acordo com os objetivos que queria para aquele momento.Não como um sistema delimitado e estanque, mas primeiramente para atender as necessidades do trabalho a ser realizado.Conforme foram se apresentando os resultados, fomos colocando outras propostas.Principalmente nos exercícios de improvisação, onde as soluções foram aparecendo de forma intuitiva e muito criativa.
Foi bem nítido o desenvolvimento da concentração através dos exercícios, sem se aperceberem os alunos vão se envolvendo com a situação, as formas como podem resolvê-la e sua inter-relação com os colegas.
Uma das maiores dificuldades foi ter que atender ao mesmo tempo, crianças de variadas faixas etárias (7 aos 14 anos).Alguns mais tímidos, de início não quiseram participar.Mas depois acho que foram contagiados pelo prazer que os colegas demonstravam enquanto.Mesmo em meio à algazarra percebi que estavam concentrados em fazer o que era solicitado.Uns com mais espírito de liderança tentavam comandar os colegas, mas o próprio grupo reagiu naturalmente e todos acabaram dando sugestões e entendendo-se.
Nas primeiras vezes da escultura, não conseguiam controlar o riso, conforme paravam iam perdendo o equilíbrio.
Fiquei impressionada no exercício da fotografia como se articularam rápido e conseguiram realizar a proposta sem grandes dificuldades.Mas fiquei triste por me deparar com a proporção da violência diária na mente deles.Alguns fizeram fotos de “batidas” policiais, tiroteios e mortes.
Nos jogos dramáticos, sentiram muita dificuldade no início, em trabalhar com o abstrato.Esqueciam que carregavam um objeto e foi preciso lembrar sempre da concentração.Na segunda rodada já estavam mais envolvidos e esquecendo do desempenho, procuravam apenas resolver o que havia sido proposto.Inclusive um aluno fez que deixou o prato cair (achei genial a criatividade e improvisação dele) e os colegas fizeram o barulho e todos rimos.
RESULTADOS E DÚVIDAS
Eu já estou ensaiando uma encenação com alguns alunos (40 no total) e vinha sentindo muita dificuldade em mantê-los concentrados e levá-los a perceber o espaço, e lidar com isso.Essa peça é uma apresentação que faço para a prefeitura todos os anos, por onde dou aulas de capoeira (oficina) e esse ano resolvi incorporar algumas cenas da cultura brasileira como puxada de rede, maculelê e criei alguns quadros para organizar um pequeno espetáculo.Porém estava fazendo tudo mais na intuição e no amor do que com algum embasamento, o que estava me desgastando demais.Com a leitura desses textos procurei levar aos alunos o prazer, a satisfação e o envolvimento, fazê-los apropriarem-se mesmo, do que estavam fazendo.
Antes era um empurra-empurra, um puxavam os outros e até gritavam entre eles querendo organizar os quadros.Depois do exercícios da caminhadas isso melhorou muito.
Outro problema que sentia era a falta de interesse de alguns que estavam apenas fazendo o que eu pedia, porque na minha ingenuidade, não lhes dava o prazer de criar a sua própria visão da personagem.Realizei o exercício da fotografia a partir de quadros e gravuras com temas que aparecem na montagem.Alguns fizeram a te pesquisa no Google e no You Tube.Agora é nítida a diferença tanto no empenho, quanto na concentração.
Está sendo muito gratificante perceber que o estudo aplicado à prática teve resultados tão positivos e rápidos até.A mudança foi percebida até pelas pessoas (mães e professores) que estavam por perto.E eu estou menos desgastada, com mais pique para orientar os ensaios.Também estou menos ansiosa em relação ao resultado final, porque vejo que a situação está se resolvendo por conta deles, da intuição e da concentração que estão empregando.
Acredito que através dos exercícios de improvisação podemos chegar a desenvolver o teatro escolar com melhor aproveitamento pelos alunos.
Percebi no caso das crianças menores que realmente, algumas se inibiram e nem quiseram participar.
Fui aplicando os exercícios aos poucos, desde a última aula presencial e hoje foi o último encontro antes da postagem desse trabalho, o que acho uma lástima, pois tenho certeza que acontecerão mais fatos relativos ao emprego dos conhecimentos que estou adquirindo.Mas tentarei postar no meu blog...
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