terça-feira, 13 de novembro de 2007

Não basta só criticar,reclamar,constatar a dura realidade dia após dia!! Percebi com essas leituras,o poder de transformação está na educação!Nós somos agentes intermediários dessa transformação que tanto queremos para a sociedade.
Concordo que os professores devam tomar alguma iniciativa.Mas um só não basta.Vejo pela minha experiência.Festa junina da escola,fundo musical:funk.As meninas fizeram apresentações nesse mesmo ritmo,dançando até o chão...Quando questionei,ouvi um \"deixa,é isso que eles gostam de ouvir\".Ma não seria o nosso papel exatamente oferecer outros ritmos,trabalhar com eles tipos de músicas próprios para essa ocasião,mostrando através desse momento também que existem sim,outros tipos de música.E que podemos (ou não) nos divertir ouvindo essas músicas,dançando quadrilha?Afinal existe um mundo além da vila...Porém se ninguém apresentá-los os alunos nunca saberão se gostam ou não.
Trabalho numa comunidade miserável e realmente até para contar histórias às vezes preciso trocar algumas palavras mais rebuscadas para facilitar o entendimento.Mas ritmo e melodia não requerem conhecimento do Aurélio.Músicas instrumentais por exemplo,nao tem letras.
Concordo plenamente,para se conquistar ouvintes,basta apresentar-lhes a música.Levei os alunos para assistirem o \"Concerto para juventude\" patrociado pelo Banrisul.Eles ficaram o tempo todo muito atentos,com excessao de um ou outro que já são agitados por natureza,a turma ficou completamente extasiada,alguns até boquiabertos.Dei continuidade ao trabalho na sala de aula com desenhos dos instrumentos que viram lá.Quando quiz trazer mais música do tipo que ouvimos,descobri que não temos aparelho de som funcionando na escola.É a velha e boa escola pública...Muitas vezes o professor quer fazer algo mas esbarra nesse tipo de empecilho.Mas não me dei por vencida e trouxe um som de casa.Porém sei que nem todos podem agir da mesma forma!Penso também,que seria muito bom se as empresas apoiassem algum projeto que levasse as orquestras até as escolas e/ou vice-versa,pois muitos alunos não tiveram condições de ir por que não conseguimos ônibus para todos.

domingo, 11 de novembro de 2007


Realizei um trabalho de criação com colagem livre,o tema é a semana dos bons dentes.
Adorei o resultado,bem melhor que matriz pronta que alguns fingem que pintam...

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Achei bastante difícil definir a palavra jogo.O que entendi foi que jogo pode envolver brinquedo e brincadeira.O certo é que existe desde sempre e pode envolver ganho ou perda e tem também algumas regras.
Pode servir como instrumento de ensino e quantas vezes através de um jogo os alunos assimilam os conceitos sociais de convivência...
Através dos jogos podemos desenvolver a imaginação a perseverança, o convívio social, e acho que principalmente, a tomada de iniciativas para resolver problemas.Claro que temos que cuidar para oferecer jogos de acordo com as fases das crianças para que sintam satisfação em poder executá-lo e se divertirão participando.E é aí que entra a parte da brincadeira.Ao conseguir seguir as regras do jogo e resolver o que é proposto o aluno acaba entrando numa ação lúdica.Mas brincando e/ou jogando a criança reproduz as suas vivências e é prova disso quando vejo se empurrarem, chutar, gritar uns com os outros, no meu ponto de vista exemplos trazidos do comportamento e das atitudes familiares.Com paciência, amor e fundamentação podemos mostrar outras formas de resolver as situações, para isso fazendo uso das regras e limites dos jogos, objetivo que acredito, alcançamos quando unimos jogo e brincadeira.

domingo, 4 de novembro de 2007

Poesia:teoriaxprática



Lendo o material sugerido para estudos sobre poesia cheguei à algumas argumentações que considero importantes para conduzir o trabalho em aula.
Não acho que a poesia precise ser moralizadora,nem ter a ver somente com datas.Sempre tive vontade de explorar esse gênero litarério nas minhas turmas,porém ficava na dúvida em como despertar o interesse dos alunos e como auxiliá-los a produzirem suas próprias poesias.
Sempre que pude,procurei trazer alguma poesia que fosse mais "energética",que passasse alguma emoção,tendo movimento,despertando o imaginário,afinal "nem tudo é o que parece ser".Fica então evidente para mim, a importância da sonoridade e do ritmo para as crianças.Ao trabalhar o tema consciência ecológica,usei a poesia como auxiliar.Os alunos foram lendo 1,2 na terceira vez já colocaramum ritmo próprio que quase transformou-a numa música.Inclusive na frasee "o homem vem aí" senti uma entonação que dizia "cuidado,fuja!".Então pude perceber as sensações que a poesia causou neles e que foi tão forte que extravasaram,passando a diante através da leitura.

Maior foi minha surpresa quando procurando a música no you tube,percebi que a entonação dada pelos alunos a essas palavras ficou muito parecida com a música original de Chico Buarque!!!
Acessem o link para ouvir a música:
http://www.youtube.com/watch?v=VdYN-x6biQU

Claro que ao solicitar que trouxessem poesias,as meninas,pré adolescentes,falaram muito de emoções,romance,fortes amizades,amor eterno e por aí vai.
Com esse estudo encontrei opções de trabalhar a poesia e as melhores formas de fazê-lo.Agora antes de ler para os alunos,leio várias vezes silenciosamente e quando o faço oralmente consigo muito mais a atenção e compreensão da mensagem.
As imagens acima postei como evidência feitas à partir da poesia "Gato xadrez",por dois alunos da quarta série.

síntese do fórum sobre filme (12 homens)

Procuramos o que era evidência e encontramos que é algo incontestável e argumentação significa um raciocínio dedutivo, ou seja, uma outra maneira de analisar na qual se faz uma dedução.
O filme nos mostra as evidências de um assassinato que nos levam a crer que o jovem é o autor do crime.
Diante de tantos argumentos vimos que os jurados nos levam a fazer uma reflexão sobre o comportamento humano, quando são feitas as justificativas diante das argumentações fica claro os preconceitos para com o outro baseado em nas suas frustrações, emoções, e sentimentos pessoais em relação à condição do acusado.
Os argumentos usados pela defesa num ato de coragem e respeito pela vida e ao ser humano acusado, leva doze jurados a fazerem uma análise detalhada da situação em questão e reconhecem os argumentos como verdadeiros e absolvem o jovem.
O filme nos faz refletir sobre a dificuldade que temos de fazer julgamentos por olhar as questões a partir de nosso ponto de vista. Deixando nossas emoções e preconceito falarem por nós. É muito difícil nos colocarmos no lugar do outro e assim fazemos julgamentos parciais e superficiais.
Vimos o poder da argumentação na busca da verdade desvendado assim um crime que poderia levar um jovem a pena de morte.
A coerência e o bom senso é o limite entre qualquer situação.