quarta-feira, 25 de junho de 2008

importância de Estudos Sociais

Importância de Estudos Sociais no currículo escolar

Nas séries iniciais a disciplina de Estudos Sociais compreende o estudo da geografia e da história regionais, ampliando-se conforme a série ou ano em que se trabalha.
Dessa forma encontram-se inseridos aspectos locais, que são vistos como conteúdos, englobando hidrografia, clima, vegetação, relevo, história, entre outros. Observando sob essa ótica pode passar despercebido a real importância de termos, inserido em nosso currículo programático, os Estudos Sociais. Acredito que essa disciplina pode contemplar muito maios do que somente conteúdos. Estes servem de orientação para trabalharmos competências e habilidades necessárias e muito úteis em outras disciplinas também.
Inúmeras possibilidades se apresentam ao pensarmos na dimensão que Estudos Sociais podem alcançar. É através dessa disciplina que podemos levar os alunos a conscientizarem-se de seu lugar no mundo, que fazem parte de uma comunidade e que esta tem uma história construída ao longo do tempo, mas que pode ser modificada por eles. Quando observam o seu dia-a-dia , com suas atividades rotineiras , seus costumes , seu ambiente , podem ser orientados a buscar a memória de sua comunidade , fatos e hábitos que servem como registros históricos.Aí estamos trabalhando tempo e espaço com as habilidades de observar , interpretar , analisar e registrar .É importante nesse campo valorizar os relatos pessoais , a memória oral , como bem maior da comunidade , aqui trabalhando questões como etnia , religiosidade , tradição , cultura. Num momento em que se fala tanto em globalização, é natural fazermos ligações desses dados colhidos com a sua participação e/ou inserção na região e no mundo. Mas é partindo do espaço em que vive e onde tem suas experiências cotidianas que ficará mais fácil compreender essa relação com o contexto maior que estão inseridos.Não podemos mais viver como se fossemos os detentores do saber e o aluno um receptáculo desses conhecimentos.A sociedade mudou , as famílias mudaram .



O aluno hoje em dia tem mais recursos à sua disposição do que há algum tempo atrás. Faz-se necessário buscar seu interesse , atraí-los para a escola , despertar o gosto pelo saber , a curiosidade.
“Tem=se então que o conhecimento é construído cognoscente em uma relação com seu mundo exterior, encarado como objeto cognoscível. Entre a realidade e o conhecimento há, portanto, uma elaboração fecunda do aprender. ¹
Nesse ponto de vista o professor é agora um orientador, um facilitador, que através de atividades educativas, propostas e experiências, conduz os alunos a reelaborarem a sua realidade. Processo no qual o professor torna-se também um aprendente.
“Aprender é reconstruir pela descoberta.” ²
E o que se propõe em Estudos Sociais é que essa descoberta parta do espaço do aluno, daquilo que ele já sabe ou que já conhece ampliando esse conhecimento até que consiga elaborar uma noção maior de tempo e espaço, de acordo com o estágio em que se encontra.
Além disso, as matérias da escola, ou disciplinas, não podem ser consideradas de forma individualizada. não se pode compreender o espaço por exemplo , sem trabalhar com outras áreas como a biologia , a hidrografia , a geologia , flora , fauna , etc.Língua portuguesa engloba os trabalho diversos com textos ,seja para leitura , compreensão ou interpretação , como na produção individual , coletiva , elaboração de análises , pesquisas , reflexões.Em Matemática abrangemos amplas possibilidades , como trabalhos com escalas , elaboração de gráficos , de linhas de tempo , usando figuras e sólidos geométricos , grandezas e medidas , frações , algarismos romanos , etc.Podemos relacionar Estudos Sociais ainda com Artes na confecção de maquetes ,trabalhos com argila , desenhos , conhecimentos de artes , esculturas , gravuras , literaturas diversas , expressões artísticas de época e características de grupos sociais variadas , música , etc.
Mais ainda, tratando de assuntos relativos ao próprio aluno englobados por essa disciplina, de sua brida em sociedade, seus hábitos, podemos tratar de temas transversais como ética, saúde, meio ambiente, diversidade cultural. A cada vez que pensarmos em espaço que se ocupa podemos falar da questão ambiental e o que aconteceu com o meio ambiente de determinada região durante sua ocupação ou um certo período de tempo.Estando o espaço sempre mudando o que lhe dá significado e lhe traz sentido podem ser as sensações e experiências que o indivíduo traz na memória , resgatados através de lembranças e fatos relevantes para ele.Assim percebem que as mudanças ocorridas não impediram que o passado existisse e que seja lembrado.”Espaço é tempo acumulado , é história geografizada”³.Mais um motivo para tratarmos assuntos relativos ao espaço e ao tempo integradamente , ou seja , em Estudos Sociais , como por exemplo ao fazer uma linha do tempo do aluno e de sua família e/ou comunidade.
Por fim, baseando-se no autoconhecimento e reconhecendo o valor da sua comunidade acredito que o aluno fortalecerá sua auto – estima e vai consolidando uma ética necessária para se tornar cidadão, aprendendo a respeitar e valorizar também as diferenças e diversidades existentes. Mas não devemos


deixar de ampliar esses conhecimentos , pois ninguém vive em território isolado e é necessário entender como o restante do universo e da sociedade interagem e afetam nossa vida e nosso espaço , de um modo geral.
Ao estruturamos nosso trabalho partindo do conhecimento prévio de nossos alunos, suas realidades e interesses, poderemos tornar nossas aulas muito mais produtivas, eficazes e os objetivos alcançados, porque ocorrerá uma identificação dos alunos com os assuntos, lhes parecendo muito mais coerentes, relevantes e interessantes.
E trabalhar com o cotidiano com o cotidiano, com as vivências e experiências pessoais não é fator limitante para o trabalho que pode ser feito em aula. A proposta é analisar , fazer uma reflexão crítica , pensar sobre o que está tão imbuído internamente.Precisamos para efetivar essa proposta , realmente conhecer o contexto sócio cultural de nossos alunos , de suas famílias , e levá-lo a entender como o passado e a história de sua família e de sua comunidade o levaram a chegar nesse momento , dessa forma , nessas circunstâncias , compreendendo o tempo como uma sucessão de fatos.Ainda aqui a importância de Estudos Sociais estar incluído no programa curricular , pois acredito seja desejo de todo educador , propiciar aos alunos opções , visões de vida e de mundo , esclarecer , formar cidadãos adeptos de uma sociedade igualitária e democrática , sem preconceitos , onde conscientemente exerça seus deveres e saiba exigir seus direitos com responsabilidade e ética , construindo uma vida digna e contribuindo para o bem comum.Que melhor disciplina para trabalharmos esses princípios que através de Estudos Sociais , com seu caráter formador , com tantos subsídios , estratégias e recursos disponíveis para auxiliar nossos alunos a construírem sua identidade como indivíduos e como cidadãos de bem.
Simone Ribeiro – 23/06/2008

Referências bibliográficas:
1. Pilletti,Felipe - História do Rio Grande do Sul , Ed.Atica, 2006 (pensamento Piaget/Emilia Ferreiro)
2. Moreira , Igor – geografia do Rio Grande do Sul,Ed.Atica, 2006 ( frase de Paulo Freire)
3. Frase de Milton Santos, http://www.youtube.com/watch?v=IzTjR_X47pc

problemas??

Problemas não convencionais
Os problemas não convencionais no meu entendimento são aqueles que exigem do aluno uma análise mais crítica de seus dados e de seu contexto. Em sua resolução desenvolve-se a criatividade, trabalha-se com diversidade de opções e é por onde podemos conduzir o aluno a buscar várias possibilidades para solucioná-los. Não é simples exercício com objetivo de reforçar as operações matemáticas e algoritmos.Os problemas não convencionais tem significado , despertam curiosidade pela descoberta dos caminhos que o levem até a solução.Para isso serve utilizarmos fatos do dia-a-dia dos alunos , instigando-os através de situações desafiadoras que sejam incentivo na busca de diferentes estratégias para resolução desses problemas.
Ao trabalhar com esses problemas desenvolverão, porque necessitarão a criatividade e a autonomia. O professor precisa ficar atento as formas com que as crianças vão resolvendo , encontrando soluções , observando de que maneiras raciocinam , quais suas alternativas , dificuldades e habilidades , para trabalhar com e a partir delas , servindo como orientador e mediador no desenvolvimento de novas capacidades.São problemas que podem apresentar diversas características:nem todos os dados mostrados necessariamente serão empregados na sua resolução , nem sempre terão solução , o que desenvolve o senso crítico através da habilidade de duvidar , a análise reflexiva e a dedução lógica.Um problema não convencional pode ainda , oferecer várias alternativas de soluções , que o aluno descobrirá por investigações que pode ser a mais correta.
EXEMPLO DE PROBLEMA NÃO CONVENCIONAL
Numa festa de aniversário encontraram-se duas amigas que não se viam há anos. Márcia e Ana contaram de suas vidas uma para outra.Márcia disse que trabalha as terças , quintas-feiras e sábados.Ana trabalha as segundas , quartas e sextas-feiras .As duas descansam e se divertem nos dias em que não trabalham.
Em qual dia elas se encontraram nessa festa de aniversário?
Simone Ribeiro

domingo, 22 de junho de 2008

Material citado em matemática






















Descobrir frações equivalentes a partir de uma outra fração.

frações e medidas

Antes de falarmos em frações, seu conceito e significação é importante termos trabalhado com as medidas e grandezas. Dessa forma os alunos conseqüentemente chegarão à dedução da necessidade de conhecerem os números racionais e de sua utilização,porque poderão perceber que precisarão representar partes de alguma coisa.Para essa representação,os números naturais que estão acostumados a utilizar,não são suficientes para o que precisará, resolver situações envolvendo pedaços , porções do todo.
Também ao introduzirmos as frações associando a idéia de medida, estaremos unindo essas duas idéias, o que ajudará as crianças mais além, a reconhecer as frações como números também.
Acho importante também, propiciar situações em que possam surgir diversas soluções vindas dos alunos e depois conversas sobre essas soluções e a forma como chegaram até elas.
No começo podemos relacionar o uso das frações a momentos do cotidiano, mostrando situações em que o uso dos números naturais não representa a quantidade que se quer. Todos os dias lidamos com pedaços , partes , porcentagens ; em contextos os mais variados e podemos aproveitar esses exemplos para tentar mostrar seu uso da forma mais variada possível.


* Algumas atividades como sugestão
a) usando uma régua cada aluno traça o seu contorno no caderno. Tentar dividir o desenho / contorno em partes iguais. Fazer vários desenhos, dividindo em 5, 6, 4, 3... partes iguais.

b) Com apoio do material de sucata (palitos de picolé, de fósforo, tampinhas) colocado em cima da mesa: cada aluno reparte o total em grupos semelhantes que visualmente pareçam ter ficado do mesmo tamanho. Contar a quantidade de material e relatar se continha a mesma, se estava muito ou pouco perto dos grupos serem iguais.

c) Em um pedaço de barbante de 50 cm darmos vários nós na tentativa de dividi-lo em seis partes iguais. Depois a professora orienta-os a dobrar o barbante para que fique dobrado em seis partes iguais. Então conferem se coincidem as dobraduras com os nós feitos anteriormente.

d) usar o Tangran (jogo chinês com partes de uma figura geométrica) antes de iniciar com frações podem “brincar” com o Tangran juntamente com outros jogos e até nos momentos de lazer. Pedir que os alunos tentassem formar figuras com as peças do jogo.

http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/amem/cabri_2/cabri2/area_peri_polig/tangran/recortar_quadrado.htm

e) Organizar a turma em grupos de três alunos e dar a cada grupo um conjunto de círculos, divididos em diferentes quantidades de partes, em número igual. Pedir que montassem o círculo utilizando peças/partes do mesmo tamanho. Contar quantas partes usou. Ir anotando no caderno o que está fazendo.

f) Distribuir pizzas, bolos, chocolates, enfim, torna-se a época da comilança. Utilizando as partes para levar à compreensão de que fazem parte de um todo que foi repartido igualmente.
Enquanto fazemos as divisões, desenhar o alimento e os “alunos” no quadro. Daí , vai-se fazendo variados tipos de desenhos.

g) Fazer vários desenhos e experimentações perguntando aos alunos, por exemplo, se é mais ou menos da metade.
* Dois copos com diferentes medidas de água, um cheio, outro mais ou menos que a metade.


















































Representar 15 na primeira figura e depois nas demais pintar na mesma proporção.
Como vamos ler?

Perguntas ???????

Fiquei muito satisfeita comigo ao refletir sobre o assunto sugerido: trabalhar com perguntas com os alunos. Esse sentimento veio porque por intuição já há algum tempo venho agindo em busca de um caminho melhor para a aprendizagem de meus alunos. tenho procurado aproveitar ao máximo as perguntas que surgem e criar um clima favorável para que surjam muitas mais.
Quando me fazem perguntas, não lhes dou prontamente a resposta. Procuro sempre levá-los a raciocinar sobre o que me perguntam.Devolvo a resposta sob forma de outra pergunta e assim sucessivamente até que cheguem a resposta que procuram por si mesmos.Sempre me questionei a respeito das “decorebas” , de gravar as informações por obrigação.Acho útil decorar as tabuadas , mas de nada servirão se não compreenderem o que é , como funciona e prá que serve o processo da multiplicação ,por exemplo. Nessa linha de pensamento que conduzo meu trabalho. Já consigo ouvir meus alunos, suas inquietações, seus anseios. E meu objetivo tem sido alcançado gradualmente. Procuro esforçar-me para melhorar minha relação com eles. Meu exemplo vem apoiado na sinceridade e na ética.
Falo daquilo que acredito e acredito naquilo que falo. tento criar um ambiente propício para as perguntas surgirem.evito ao máximo tornar seus questionamentos desnecessários.Em todas minhas aulas procuro levar a um pensamento crítico , à reflexão e a liberdade de expressão.Às vezes não é nada fácil , pois a maioria já está doutrinada no sistema do “cala a boca,quem manda sou eu”.
Um exercício que tenho praticado é buscar até nas perguntas mais descabidas (aquelas que alguns alunos fazem sem pensar, que não tem sentido naquele momento, ou só para atrapalhar a aula, chamar atenção...) algo que possa conduzir a uma reflexão, ou que se torne instigante, para formular novas perguntas ou novas argumentações.
E como estou sempre perguntando, querendo saber algo, acredito que incentivo isso nos meus alunos.
Procuro sim, ler as sugestões contidas nos rodapés e cantos dos livros didáticos de professor, e acredito que me auxilia bastante na forma de conduzir as discussões.
O mais importante é que aprendi a conversar com meus alunos, dar-lhes espaço, ouvir suas colocações.
Tudo que eles expõem tem importância para mim. Eles percebem isso , o que os torna mais confiantes e desafiadores de suas próprias limitações.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

atividade de matemática com papel quadriculado

ATIVIDADE EF 5
ATIVIDADE PARA SER DESENVOLVIDA COM USO DO PAPEL QUADRICULADO

I PARTE:
Distribuir para manuseio um mapa dop RS confeccionado em folha de RX.
Distribuir folhas de papel quadriculado e ensinar a colocar as referências , números e letras , indicando as linhas.


II PARTE
Escrever no quadro verde as "coordenadas" a serem seguidas.Sugerir nessa primeira vez,que marquem com pontinhos onde as linhas se encontram.Em outras oportunidades pedir que inventem suas maneiras de ir marcando o trajeto.
Cada pontinho deve ser ligado ao outro na ordem colocada.
O produto final deve ser muito parecido com o mapa que manusearam e sugerir que confiram.

III PARTE
Poderão colorir os quadradinhos e meios quadradinhos que tiverem percorrido.Solicitar que escolham um número e localização de quadrados para representar a lagoa dos patos e a Mirim.


trabalhando com papel quadriculado

Fotos da atividade EF% que não consegui publicar no pbwiki.

ATIVIDADE EF 5
ATIVIDADE PARA SER DESENVOLVIDA COM USO DO PAPEL QUADRICULADO

I PARTE:
Distribuir para manuseio um mapa dop RS confeccionado em folha de RX.
Distribuir folhas de papel quadriculado e ensinar a colocar as referências , números e letras , indicando as linhas.

terça-feira, 3 de junho de 2008

atividade tempo e espaço de estudos sociais

ESTÁGIOS DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE TEMPO 1º - Sensório motor: ligado as ações e experiências imediatas,passa pelo antes e pelo depois do que ele fez e depois para ações de outras pessoas. 2º - Intuitivo: Apóia-se na percepção espacial para calcular o tempo ( 9-10 anos) organiza os fatos pela sua dedução.3º - Operatório: Organiza os fatos baseado na compreensão de conjunto das relações de sucessão,simultaneidade e intervalos,ou seja, das durações.Ligação entre egocentrismo e reversibilidade numa relação inversa

ATIVIDADE COM CRIANÇAS Fiz a atividade sugerida na página 83 do livro : ANTUNES, Aracy do Rego; MENANDRO, Heloisa Fesch; PAGANELLI, Tomoko Iyda. Estudos Sociais: Teoria e Prática. Rio de Janeiro, ACCESS, 1999.


GIOVANNI:






· Giovanni Salvatori, 12 anos, 6ª série. Fez os desenhos muito mais rapidamente, não entendendo porque pedi tarefa tão simples.Quando separei os desenhos de recipientes e misturei, agiu rapidamente para ordená-los.Percebi que encontra-se claramente no estágio operatório pois utilizou sua compreensão dos fatos apresentados , estava concentrado e consciente da noção de que ao tempo que um recipiente esvaziava , enchia o outro.
LOUISE:



Louise Azambuja, 7 anos, 2º ano.
Fez os desenhos naturalmente , inclusive achando muito fácil a tarefa. Ordenou corretamente os copos e as jarras, primeiramente na sequência que foi feita realmente e depois de recortadas as duplas, também conseguiu , ordenar os desenhos.Analiso como estando Lousie no estágio sensório – motor , pois pelo que percebi usou o que lembrava,sua experiência,o que tinha feito para organizar os seus desenhos.